quarta-feira, março 08, 2006

Pele fria

Pele fria

Sol do meio dia
Esquente minha pele fria
Que nesta agonia
Me põe a sufocar
Fico na esperança
Um grito preso na garganta
Quero muito soltar
Momento carente
Pra mim o mundo falta gente
Pra quem que vou falar
O amor anestesia
Essa minha pela fria
Muita gente com barriga vazia
Quem pode se esconde em Brasília
Atrás de uma fantasia
E eu!
Com a pele fria
Não posso me esquentar
O que posso fazer?
Um diminuto protesto
E por ai espalhar!
Ludiro
08/03/2006

Um comentário:

Benvinda Palma disse...

Belo poema, belo protesto! Profundo e encantador! Ou melhor, canta a dor!

Carinhosamente

benvinda Palma