segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Eu na foto!

Modelo Errado

Modelo Errado

O verdadeiro cego é aquele que vê e não quer enxergar

O verdadeiro mudo o que fala e não quer falar

O verdadeiro surdo o que ouve e nunca vai escutar

O verdadeiro coxo o sadio que não quer trabalhar

E por fim o ignorante é aquele inteligente sem capacidade para criar

O pior é quem soma todos esses para nos enganar!
Ludiro
27/02/2006

Ausência

Ausência

Te procuro
Te mando muitas mensagens
Tu não respondes
Onde estas amor?
Onde se escondes?
Estas sempre presente
Nos pensamento soberanos da noite
Na profundidade do sono
Do sono mal dormido
Cadê você, onde estás?
Mostre-se amor!
E não fique para atormentar
Com tua falta
Com tua presença sem estar
Nessa ilusão de ótica
Que eu tento abraçar
A cada momento a meu lado
Por que não estas
Onde estas no dia inteiro de minha solidão?
Estas presente no meu coração
E só o faz palpitar
Doer e dilacerar
Pela imagem caótica
Que meus olhos pensam enxergar
Não é você
Não é meu amor
E a solidão
Ludiro
25/02/2006

Luz Poética

Luz Poética

Na mais obscura das noites
Uma luz vaga na escuridão
No meio da mata
Zig-zag iluminando seu caminho
Rumo ao negro crepúsculo
Baila luz como uma dançarina
Que em seus primeiros passos
Tende a encantar
E depois apaixona a todos
Que estão a admirar
A luz verde hipnotizadora
Numa noite sem luar
Parecia uma bailarina
Linda, leve a bailar
Fada das flores noturnas
Iluminada em sua magia
Fez da noite morta e vazia
Uma felicidade com o seu piscar
Era um simples vaga-lume
Com sua luz poética
Livre a voar!
Ludiro
26/02/2006

Luz Poética II

Luz Poética II

Astros e asteróides
Iluminam o céu negro azul
Com seu brilho contagioso
Do clarão do luar
Lua cheia envolvente
De um casal a namorar
Admirando a luz da noite
Nas ondas do mar
Luzes batem
Luzes pulam
Quando a onda vai se quebrar
Mil centelhas de faiscas
Na multidão do gotejar
É a onda batendo nas pedras
Refletindo a luz do luar
Ludiro
26/02/2006

Teu lugar! Meu lugar!

Teu lugar! Meu lugar!

Teu lugar é teu lugar
Ninguém vai tomar
por que sempre vou te amar
Enquanto houver vida
A teu lado quero estar
Jamais me abandone
Nem num gesto
Nem num olhar
Eu te quero em minha vida
Até a hora de deitar
E estar a teu lado na hora de acordar
E então começar tudo de novo
Sem enjoar
Ludiro
26/02/2006

Por um dia ainda melhor

Por um dia ainda melhor

O que se espera de uma sociedade
A qual luta pela igualdade
Cheia de sentimento
Que contempla o amor
Luta pela paz
Despreza a dor

Está, sempre vencerá!
Mesmo que seja perdedor
Os olhos de Deus esta sempre neste lugar
Buscando a paz
Mandando amor
Regando a flor

Vamos balançar a bandeira branca
Correr atrás do que nos pertence
Jesus Cristo está sempre conosco
Para esmagar a cabeça da serpente
E expulsar todo horror
Pois de toda pátria sofredora
Ele secará as lágrimas e expulsará toda dor

Por um dia ainda melhor
Que espera um lutador
A criança, o velho
O trabalhador
Com seus olhos voltados para o futuro
Na esperança do que nunca contemplou

Crianças brincando nas ruas
Diversão para todas as idades
Sem ter perigo da violência
Sem drogas nas cidades
Nada de vandalismo
Nada de maldade

Por um dia ainda melhor
Sem preconceito da cor
Nem da raça
Nem do amor
Somos todos iguais
Não existe superior

Superioridade é de Deus
Nós, apenas controlador
Mas muitos querem manipular
Estar acima do que se pode ser
Vamos todos, cada um regar uma plantinha
Até ela gerar uma flor

Ao lugar de empunhar uma arma
Vamos todos carregar um regador
Encher este planeta de flores
Inundá-lo de amor
Se cada um regar um pouquinho
Será por um dia ainda melhor
Ludiro
23/02/2006

Poesia!!!

Poesia!!!

Poesia tem que ter classe
Tem que ter jeito
Poesia é arte
É o bater das ondas do mar
É o dia que começa a clarear
É a chuva que cai e rega as flores do campo
Os Jasmins que lançam seus perfumes pelo ar
Golfinhos pulando no mar
Um olhar
Da criança feliz a brincar
Uma mãe com um filho nos braços a amamentar

Poesia! Alegria!
Tão bom e difícil de explicar
É um idoso ao contemplar uma vida cheia de sentimentos
Um amor que dura a vida em casamento
É estar
Chorar
Falar e expressar
Uma dimensão
Uma galáxia maior que o sistema solar
Pura natureza
Sempre a desabrochar

Poesia! Poesia é espetacular
O Brasil pentacampeão
É o sol a repousar
O bater de um coração
Quando penso na poesia
Foge de mim
O fantasma da solidão
Cada segundo de uma vida
Uma caravela
Brilho das estrelas
A luz de um luar

Poesia é tudo isso
É muito mais
Princípio
Continuidade
Não tem fim
Não acaba
Não seca
Não murcha
Igual a beleza materna
Nada a destrói
A poesia é eterna!!
Ludiro
08/02/2006
27/02/2006 => Data de postagem, conta com o dia da abertura do blog.
em menos de 10 dias mais de 500 visitantes!
Obrigado!!

Aflorescer da Arte

Aflorescer da arte

Quando estamos mais sós
Quando sentimos a solidão
Quando achamos que estamos na solidão
Que estamos sozinhos
É a hora em que afloresce a arte
A nossa companheira
Ludiro
24/02/2006

Essa falta

Essa falta

Entre a ausência e a experiência
Sinto que falta a essência
O teu perfume e teu olhar

Na distância que afringe a alma
Nos momentos que destroem a calma
Eu quero te tocar

Onde estas?
Me deixas navegar
Com os ventos fortes a teu encontro
Para te abraçar

Lindas noites, imperdoáveis momentos
Por que não voltam mais, ficam o sentimento
Um sofrimento, colhido como rosas cheia de espinho
É difícil, doe, machuca e é lindo

Lindo e doce momento do alvorecer
Estar ao teu lado, e te querer
Senti o perfume de uma manha repleta de orvalho
Caminhar descalço encima de cascalho

Doe, esfola essa falta, tua ausência
Não caia em falência
Nem mesmo os limites da maior distância
Separam dois corações devidamente ligados
Ludiro
25/02/2006

Droga de vida! Vida na droga!

Droga de vida! Vida na droga!
Não queria ser este garoto abandonado
Que todos me deixam de lado
Não queria ver um menino beber um refrigerante
As vezes não tenho nem água
Olha aquele tenis maneiro no pé daquele boy com sua mãe
Hah! Não tenho nenhum dos dois
Duro é estar com fome
Passar na frente da padéra e ver tanta coisa gostosa
Nem mesmo uma senhora, uma moeda tem pra me dar
Aquele troquinho do pão
Um pedaço do pão
Saio, sento na calçada e olho pro chão
Vejo uma bituca de cigarro pela metade queimando
Fumei! Fazer o que! Nunca me falaram que faz mal
Não tenho televisão, como vou ver propaganda
"Ministério da Saúde adverte..."
É mesmo está escrito na embalagem
Não tenho uma moeda pra comprar um pão
Comprar maço de cigarro...
Mas já vi uma dessas caixinhas no chão
Infelismente naum sei ler
Pedir pra alguem ler pra mim!
Imagina! Não me dão atenção quando peço um pedaço de pão
Como vai ser com um maço vazio de cigarro na mão
É, o negócio é olhar pra frente!
Isso que vou fazer agora que já fumei...
Mas estou olhando pra frente, lá pro outro lado da rua
Olha lá, dando bobeira
Com sua carteira
Não quero fazer isso
Mas estou com fome, ninguém me dá, não posso trabalhar
Vou correndo pegar
Coitado, ficou gritando pega ladrão
Corri um montão, com a carteira do velho na mão
Ha! Ha! Ha!
Agora tenho dinheiro pra gastar
Tenho que tomar cuidado...
...E se a policia me pegar!
Vão me chamar de trombadinha ladrão
E posso preparar que muito vou apanhar
Além de tantas porcarias que vou escutar
"...seu Pivete, filho da puta, sem vergonha, ladrão..."
Com certeza isso vai ferir muito mais meu coração
Por causa da minha fome virei ladrão!
Ainda fico me imaginado sair de uma delegacia mancando depois de tanto bofetão
Mas eu continuo olhando pra frente!
Procurando um lugar escondido, pra poder contar o dinheiro que acabei de pegar
O que seria melhor se eu pudesse trabalhar
Sou pequeno, sem conhecimento, todo sujo, mal sei falar!
Já começou o preconceito, quem vai me arranjar
Aquele que aparece é pra abusar!
"Tremendo filho da puta", sou uma criança, tem que me respeitar
Deixa eu crescer...vou te matar
Mas que pensamento insânuo
"Já sou pobre fudido, ladrão, abandonado sem pai sem mãe"
E quando ficar adulto, um assassino me tornar, não!
Isso não! Deixa pra lá! Esse vagabundo um dia na vida vai pagar
E até mesmo não sei se chego lá, por que sempre estão tentando me matar
Vivo dormindo em vários lugares pra ninguém me achar
Até que aparece um mané, com algumas coisas na mão
Me falando: "...então, qualé, num vai pegá mané, te dou um dimdimzinho e ainda pode tomar um picolé..."
Fiquei feliz, vou trabalhar, não sei que porcaria era aquela, mas estou indo entregar
Coisa simples de fazer, ainda ganho um dinheirinho e um picolé
La está, o lugar pra entregar, vou chamar pra ver o que vai dar...
"...Oh seu fulano! Oh seu fulano! Trouxe aqui a parada do Sirclano, vem pegá"
Abriu a porta e..., e logo entreguei e já falei, cade o dinheirinho e o picolé
Ele me disse, "...entra ai muleque que vou te dar..."
"Puta que Pariu, que é isso?"
"É o seu picolé, não qué, vai ter que querer, vai tomar não é?"
Caraca, uma puta agulha vindu me furá, ai...Vazei
Nunca corri tanto, até escorreguei!
Que porra era aquela, hah! Ficar pra vê, escapei pela mercê que nem deu pra vê
Não quiz nem saber de fulano e sirclano, não quero morrer
Estou cançado, olho pro outro lado, vejo um menino sentado
Sujo e rasgado igualzinho a mim
Com um saquinho na mão, obah! Pensei que era pão
Vamos dividir irmão...
Ele colocava no rosto e brincava de encher e esvaziar, que diversão
Peguei o saquinho e olhei pro garoto que ria feito um bobão
No fundo do saco uma meleca, sei lá o que era, mas brinquei
Era legal, tinha um cheiro estranho e via o garoto rindo se divertindo
Cada vez que o saco esvaziava na minha cara era uma gargalhada que o muleque dava
"Ueh!! Ai pivete, tá me tirando?..."
Na verdade, quando percebi tudo estava rodando, milhares de sininhos tocando
Fiquei com ele brincando, rindo e sacaneando, nem percebi
Foi rápido, passou o tempo, quando descobri mais um pouquinho que vivi
Me virando aqui, ali, cresci, e aquele muleque é meu amigo, sempre me acompanhando
Virou família, virou irmão, grande procaria, só droga me trazia
Hoje sou viciado, aquela porcaria de cola não tá mais funcionando
É pedra pra todo canto, e eu! Eu ainda garoto, que alvoroço
Estou morrendo, ainda estou querendo, magro feito caniço, me ajudem, me acenda essa pedra que não consigo!
Hei você! O que quer que eu faça, me dá mais pedra, me dá!!
"Te dou, mas tu muleque, vai ter que matar, matar o beltrano pra me vingar
O "filho da puta" armou uma boca pra ele e uma tocaia pra me acabar
Pegar toda minha freguesia pra gerenciar.
Mas primeiro tem que fazer o serviço malandro, depois as pedras deixa que voi te dar
Aqui está a PT, não quero nem saber, amanhã vamu converçar"
Pronto to virando assassino, não queria, minha cabeça doia
A necessidade forçava, a pedra me chamava, que droga de vida!
Que vida na Droga!
Que vida acabada, abalada, sem acreditar em Deus, sem acreditar em graça.
Mas um anjo me apareceu, no meio do nada.
Ai! Ai acreditei!
Por que esse anjo me ergueu, na mesma hora em que apareceu, me deu a força
Me tirou da fossa! Ainda bem não matei, a PT nem sei, joguei fora não guardei
Me deu banho, comida, roupa e um quarto!
Estou cheirozinho, limpinho, nunca me senti assim antes
D'Maria, que me tirou da porcaria, me aceitou como filho de coração e me internou na clinica de recuperação
Noite e dia, eu sofria, minha carne, meu corpo queria, meu coração sangrava, eu chorava, eu morria
D'Maria, me amava, todo dia me visitava, ia pra casa e razava, no outro dia ali comigo estava
Converçava e chorava, minha dor, grande dor ela compartilhava, não era nada minha, era minha mãe que Deus me dava
Apareceu na hora certa em minha vida errada, minha vida estragada e dilacerada
A mãe que me adotava, a mãe...
Verdadeira e pura, que me afagava em sua cintura, tirava toda minha dor
Hoje eu sou um senhor, tenho minha linda família e nenhum de meus filhos faz o que eu fazia
Não tive infância, mas tive uma mãe, grande mãe
Vencedora, heróica e valente, meu coração hoje ainda sente
Por que quem venceu foi ela e não eu
Por aquele anjo que Deus me deu
Hoje são as lágrimas por ler a fraze de seu descanço
"Aqui jaz D'Maria, a heroína que me salvou"
Ludiro
25/02/2006
O conto acima é fictício de minha própria autoria, não foi baseada na história de nenhum conhecido, embora possa haver algum caso semelhante que desconheça!
As palavras prejorativas utilizadas são apenas formas de ilustrar o conto, não sendo termos ofencivos ao leitor!

Dança das letras

Dança das letras

Não escrevo minhas poesias
Não para lhe agradar
Elas nascem no meu coração
Como flores do matinar
Eu as escrevo
Escrevo por que elas vem
Vem pra me alegrar
Encher o meu dia
E vem me completar
Mas se você...
Se você ficou feliz
Com está dança inexplicável
A dança das letras
Então alegra-te
Pois...
Ela também gostou de ti!
Ludiro
26/02/2006

Bolo Poético

Bolo poético

Meu coração se enche de alegria
Se enche de emoção
Quando abro as portas da vida
Abro a porteira do meu coração
O rebanho de letras não para de passar
Enquanto milhares de poesias não formar

Meu sentimento é um viveiro de palavras
Que não para de saltitar
Basta pegar um papel e uma caneta
E liberdade pra elas dar
Saem todas correndo felizes
E muitos corações vão alegrar

E na soma dos momentos
Alegrias, tristezas, solidão e emoção
Que se tem a receita do bolo poético
Com cobertura de felicidade
Recheio de amor
E a massa...
É feita com o sorriso do leitor
Ludiro
26/02/2006

Amigo

Amigo

Amizade!!
Uma representação forte do amor
Não tem interesse
Não requer valor
Existe sem maldade
E compartilha a dor
Uma amizade verdadeira
Puramente abençoada pelo senhor
Quero estar sempre presente para os amigos
Onde quer que eu for
Mesmo que a distância seja longa
Nos pensamentos e nas oreções eles vou pôr
Pois estão sempre presentes em um verdareiro amor
Ludiro
08/02/2006

Caminhada

Caminhada
Meus passos
Deixo rastros
Deixo suor
Minhas lagrimas
Que um dia
Livres sairam
Cortaram meu rosto

Pó da estrada
Levanta e abaixa
A cada passada
Sandálias sujas
Mãos imundas
Pelo trabalho
Da longa caminhada

Traços ligeiros
As vezes lentos
Olhando aos lados
Para pisar sem pecados
Pobres coitados
Apareciam repentinamente
E na minha mente

Que faço agora
Depois da Aurora
Olho pra estrada
Já vou embora
Com minha sacola
Levando a boia de cada dia
Vou chegar com alegria

Pesames ao que ficou pra traz
Não quero mais
Não vou voltar
Tenho que caminhar
Continuar pra ter o que falar
Quando no final chegar
Vou descansar
Ludiro
05/02/2006
Poesia homenageada na comunidade do Orkut Sociedade dos Pássaros-Poétas
Fórun "Poemas-destaque do dia" (11/03/2006)
Link fórun da SPP: Poesias destaque do dia

Desejo

Desejo
*

Pobre coração...
que queres?
Que seria de ti
se não fosse a emoção?
Por certo pararias!

Que porcaria!
Só na agonia de todos os dias
Na inspiração e na alegria
O amar jamais te ultrajaria.

Pobre coração!
Que queres tu de mim?
Com certeza bates a pedir
Mas não posso te ouvir.

Ao menos sentir.
Isto sim!
E forte...
tum , tum, tum
Até que enfim!

Mas o que tu queres...
está tão longe de mim,
Quando tudo estiver acabado,
Tu terás algo a mais
e estejas convicto
tudo estará terminado
Porque ela
já estará ao meu lado!

Ludiro
05/02/2006

Gestação do Amor

Gestação do Amor
Demora pra gerar
Leva tempo pra nascer
Vem aos poucos
Explode, palpita
Como uma rajada de luz
Seduz
Emociona, mas vem
Vem aos poucos
Do nada
Quando se percebe
Adoece
Nem mesmo à distância
Nunca se esquece
Quando nasce
Aparece
A luz
Um grande amor
Um casamento
Que sentimento
Divino e iluminado
Ataca de todos os lados
É doloroso
Amoroso
Faz falta
Se exalta
Está sempre presente
Ardente
Enlouquece
Fortalece
Com o tempo
Aprendemos
Somos nós
Gerando um amor
Ludiro
05/02/2006

Pintor

Pintor

Pinta céu, pinta mar
Pinta flores, pinta um luar
Pinta o que quiser
Pinta até uma mulher

Pinta casa, pinta chão
Pinta gato andando
Imagina! Pintou até um sabiá cantando

Oh pintor!
Que em cima de um retalho
Um pano branco sem vida
Muitas vidas tu dá

É gente dançando
Homem trabalhando
Aves voando
Nada fica parado

Na imaginação que coloca em seus quadros
Veja os resultados
A vida de uma nação
Quão bonito
Quanta emoção

Nas belezas de seus quadros
Vago na imensidão
Sem ter destino certo
Ao léo, a rumo, sem prumo
Minha visão
Ludiro
05/02/2006

Insônia

Insônia
Áspera e tardia
Aurora pra chegar
Nas entranhas dos meus sentimentos
A volúpia dos meus pensamentos

Na agonia, no anseio
Aflora a inspiração
Poucos versos, mais desejos
Ai! Quanta solidão

Palavras caem no papel
Como se fossem lágrimas
A distância do amor
O desejo, a dor

Fazem da caneta e papel
A união que faltou
Em traços e rabiscos
Veja o resultado que chegou
Ludiro
05/02/2006
Poesia homenageada na comunidade do Orkut Sociedade dos Pássaros-Poétas
Fórun "Poemas destaque do dia" (11/03/2006)
Link Orkut: Sociedade dos Pássaros-Poétas
Link fórun da SPP: Poesias destaque do dia