quinta-feira, novembro 23, 2006

Conexão

Conexão
Transporte
Transparente...

Transporto-me a cada instante,
como uma nave espacial,
vôo em todas as dimensões,
numa metamorfose...
pulverizado no ar,
em pequenas gotículas,
suspenso na atmosfera do consciente,
Navegando em cantos desconhecidos,
uns obscuros, outros iluminados,
em raios e relâmpagos,
a luzes solares e astros incomparáveis--
inexploráveis, sem a ciência da imaginação,
invisíveis aos olhares alheios
e translúcidos à minha visão,
dando cores ao destino
desta pura imaginação.
Ludiro
02/08/2006

Antiquário

Antiquário
Navegante de um ponteiro velho
Meus olhos circundam os segundos
do antiquado relógio de parede
à espera do amor passado
no futuro próximo.
Ludiro
19/06/2006

sexta-feira, novembro 03, 2006

Primavera

Primavera
Oh! Primavera
de mar celeste e céu anil,
de campos coloridos
onde vive o cupido.
Anjo belo,
Forte arqueiro,
acertou meu coração esgueiro
sangrando suave amor!
Enquanto o coração sofre
no pranto de quem morre
na velha dor de amar!
Se tu não existisses, oh Primavera!
O cupido não teria morada
e tu não deixarias minha bela apaixonada!
Ludiro
29/09/2006

Briga de dedos

Briga de dedos

Cada pincelada
com os dedos,
canetas, pincéis
e nada mais
desta vida ingrata,
Retrata
um povo que vive no [NÃO!]
sem dinheiro,
nem emprego,
muito menos profissão!
Minha mão...
galgando se vai,
à espreita,
na ponta de uma caneta,
nas cerdas do pincel...
argumentando
o quê?
Meus pés vagam
semelhantes a ela:
Sem destino,
fantasiando
sem solução.
Apenas vou
ou morro!
Ludiro
01/11/2006

quarta-feira, novembro 01, 2006

Cowboy das Letras

Cowboy das Letras

Minha mão,
Montada no dorso
De uma caneta,
Galopando no vale
Vasto de um caderno
Feito um Cowboy
A laçar as palavras.
Arrebanhando as letras
Pelas folhas a fora
E conduzindo-as nas linhas,
Formando a poesia
Na fazenda dos Devaneios.
Ludiro
30/10/2006