quinta-feira, dezembro 18, 2008

Escrever?!

Escrever?!

Escrever...
As vezes parecer ser meu forte--
no entanto, fraquejo!
Estranho falar assim,
falar de mim.
POESIA - minh'alma...
Verte em lábios e
egoistamente
não verte no papel!
Amo-te amiga minha POESIA
Minha felicidade é mais alta,
e você escondeu-se, mas não de mim!
Por que você está ao meu lado feito o SOL...
Difícil escrever? Claro que não!
Quero viver-te a cada instante!
Ludiro
18/12/2008

domingo, novembro 30, 2008

Um tantão assim...

Um tantão assim...

Em tanto
num tanto
entretanto
que entanto
não sei o quanto
por tanto
não vou medir
não tenho o tanto
por tanto
e por enquanto
é imenso em um tanto
amanhã, no entanto,
entendo entretanto
será mais um bom tanto!!

sexta-feira, setembro 05, 2008

Brancura em telas coloridas

Brancura em telas coloridas

Telas brancas
e painéis vazios,
acompanham minha memória
de tudo que partiu...
O pincel ressecado,
a tinta velha
um quadro sobre posto
com pinceladas sem gosto
que acabam por chamar a atenção,
apenas pinceladas sem pensamento--
o abstrato dos olhos
enviado para as minhas mãos!
Tintas, tintas, tintas...
Tragam-me a imaginação
e por traços e mais traços
descobri uma nobre produção
assino em baixo e quem quiser...
Aguarde o leilão
Uma obra prima
do poeta reprimido
de grande coração!
-- Ludiro

domingo, julho 20, 2008

Preciso de ti...Ó POESIA!


Preciso de ti...Ó POESIA!

Preciso de ti...
Para completar-me!
Podes elevar-me.
Poderoso amor...
Por certo, vem do céu!
Pois creio no divino.
Por dentro estou completo,
Por fora tua ausência!
Pés,
procurando descanso.
Pensamento, único e exclusivo!
Prêmio? Tu és!
Preciso de ti...

-- Ludiro

domingo, junho 29, 2008

Tendência

Tendência

Tendência
Quebrados seres humanos,
cheios de tendências,
pura vaidade...
Necessidade do homem?
Desejos, desejos e desejos.
A inveja,
é a forma torturadada admiração,
e as tendências...
O desejo causado pela admiração!
Que mundo...
Mundo muito bom!
Se não fosse assim...
Mundo insosso e sem graça seria!
O bom é o fashion!
A moda!
A TENTENDÊCIA humana
do desenvolvimento!

-- Poeta Ludiro

quarta-feira, abril 30, 2008

Meus Pés

Meus pés

Na sublime caminhada
a carcomer meus pés já calejados,
com poeiras expandidas
pela dor de um passado,
veio à tona pós a alegria
um sabor ultrajado
pelas vitórias combatidas
só me lembro dos arruinados.
Falta leite, há carência de pão
na palavras distribuídas
morrem sem palavras do irmão,
apertado triste chora,
um coração desobrigado,
por ver um desabrigado
farroupilho maltratado,
Lázaro moribundo,
porém sem pecado.
Falecido, e jaz em seu reino
por acreditar no santificado,
mas nós ignorantes,
nos passos errantes,
cairemos no buraco!!!
Chora e despenca
dos altares do meu corpo
batizando o meu rosto,
com as águas do rio de lágrimas,
que desce face abaixo...
Não sou de fazer grandes rimas,
mas hoje fui obrigado!!
Espero que compreendam
este triste pobre coitado!
Não posso nem reclamar
porque o justo
teve as mãos e os pés perfurados...
-- Ludiro

segunda-feira, março 10, 2008

Inversos


Inversos

Das várias surras
Que levei da vida
Poucas lágrimas arrancaram-me,
mas as poucas más palavras
que me atiraram,
rasgaram-me o peito!
-- Ludiro

sexta-feira, março 07, 2008

Melômano


Melômano

Quem me dera ser poeta!
Uma só poesia que fosse,
tornar-me-ia...
Resolveria o "X" de questão?
A questão seria um "X" senão...
Um número perfeito!
Algarismos que daria em--
um sete melômano!
Ou o emaranhado das cores
de nebulosos amores
numa chuva de verão.
Um sete de Damas...
Ou sete damas!
Melhor que pauladas.
Sete delas basta-me?
Uma cairia bem!
Ou seria muito?
Sete tonalidades teriam minha poesia!
Será este um arco...
De guerreiro que não tenho nome,
a poesia faz meu sobrenome!
Mas guerreiro de carne,
a esta que me consome!
Retiro minhas vestes!
Forte em pestes!?
Arranco a pele--
grito, retorço e saio gemendo...
O sangue escorrendo,
a poesia marcando o assoalho
em pegadas escarlates
dos meus pés descalços
nesta casa velha,
mansão abandonada.
Sim!
Acaso, a casa é a minha literatura?
Não! Ela é nossa!
As páginas lançadas ao vento
é minha pele desabrochada.
Forte? Que nada!!
Minhas palavras
não estão encadeiradas.
Caminham audazes e ferozes
enquanto eu...
eu morro por elas!

-- Ludiro

domingo, fevereiro 24, 2008

Haikai - Outono



Outono


Folhas cairam...
Chão coberto por elas.
Outono chegou!
-- Ludiro

sábado, fevereiro 23, 2008

Ojos

Ojos

Ojos...
Solo los mios y los tuyos,
quedanse intactos
mirandose um al outro.
El encanto y el brillo
¡tan fuerte cuanto
uma estrella em el cielo!
Ojos...
Como hadas más que aladas
se dan a volar y bailar
dentre la dirección de las
miradas cambiadas
de los dos apacionados.
Ojos...
Solo...
¡Ojos en los ojos!
-- Ludiro

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Contemplação

Contemplação

Acordei de um leve sono, sossegado, livre feito pena...
os olhos abriam em uma lentidão contemplado aos poucos a luz do dia que amanhecera.
O ar puro infiltrou-se em minhas narinas com o perfume da madrugada serena orvalhada...
Mexi uma das mãos, um dos pés e olhei em volta--
Humn, aaaaaaaaa...
Um bocejo em cumprimento ao novo raiar!
Entrou-me em relâmpago, uma veloz imagem alada o meu solitário despertar matinal.
Vislumbrado com tamanha luz áureo verde que chamiscava brilhos onde faziam uma trajetória do corpo incandescenteaté o solo...
Não seria aquele um vaga-lume perdido de outrora noite? Não, claro que não!
Não existia um guinhar para vaga-lume ser! Mas a pequenina luz lá estava!
Iluminava meu rosto, já sóbrio do sono, intermitentemente!
Intacto fiquei, assombrado, pois não queria assustar a tão nobre presença!
Então o ponto luminoso veio em minha direção, conquistando os vinte centímetros à minha frente.
Foi então o momento que observei que se tratava de uma pequenina fada;
qual presenteava-me o seu chumiscar colorido sobre meu peito enquanto olhava-me aos olhos.
Um olhar profundo, iluminava a alma e transbordou-me de paz e encanto!
Era tão linda, meiga e serena, uma suavidade infinita sua distinta imagem fenomenal...
Asas ágeis e hábil mantinham-na suspensa ao ar perante meus olhos...
Eu observava seus mínimos detalhes, trajes, diminuto e sensível corpo e lindos olhos verdes onde incandesciam o verdear de sua áurea luminosa!
Estava com uma mão sob o queixo, como se estivesse esperando-me acordar por completo, pareceu-me ter sido velado a noite inteira por tal suprema luz de uma Fada, uma Fada de verdade!!!
Quando ela percebeu o meu reconhecimento, soltou deliciosamente um longo e meigo "Bom Dia Amor!! Sou sua Fada Princesa Deangel!
Assim o fez, zigue-zagueou em minha presença, beijou-me o corpo todo com suas milhares de centelhas coloridas feito brilho, fez um gesto de partida, não de abandono, e foi rumo ao horizonte raiado do sol que apontava!
-- Bom Dia minha Fada Deangel, meu amor!
Ecoava no céu meu bom dia cheio de felicidade!
-- Ludiro

domingo, janeiro 13, 2008

Festa dos insetos

Festa dos insetos

Enquanto as fadas bailam
os vaga-lumes piscam,
assim fazem da noite
uma fabulosa apresentação.
Enquanto as fadas bailam,
os vaga-lumes piscam...
todos os insetos aplaudem!!
-- Ludiro

sábado, janeiro 12, 2008

Amor...


Amor...

Em cada sorriso jovem
-- vejo teu eterno rosto límpido a contemplar-me
vejo olhos verdes apetecendo-me [Cris]talizados...
Tum! Tum! Tum!...
Repique cardíaco alucinado,
inebriado e embriagado
num entorpecente alucinógeno amoroso.
Perco passos, compassos e a visão constate!
Onde Andar?
Nem mesmo nas noites sem sono--
Encontro-me!
Amor...
Como podes mergulhar em minha corrente sanguínea?
Deturpar minha lucidez corrompida?
Ah! quero viver embriagado...
Drogado e viciado.
Morrer em fim, se por fim de amor!
Estás presentes em tudo e em todo lugar...
Nos sonhos das noites mal dormidas,
nos pensamentos da insônias de madrugadas adentro,
nas esquinas que passaram, nas calçadas,
nos perfumes, no meu lençol...
Na verdade, profundamente, no meu corpo--
Em todo meu ser, tu estás!
Enlaçaste-me em espectros braçais
dos quais não quero me soltar...
O músculo doe numa dor prazerosa
no sentir-te, do ouvir em gotejadas,
sibiladas palavras de dizer-me que me amas!
Eu por vez, te amo e entrego-me ao teu colo...
Quero chorar e encher tua taça de amor
com as lágrimas das minhas entranhas
a ti ofertadas em holocausto!
Pois queimo, ardo em chamas por ti amada minha!
Amor...
Pareço que morro,
mas cada dia o amor ressuscitar-me com vigor.
É você a quem vejo em primeiro ao amanhecer
e és a última que absorvo ao adormecer!
Tu és plena e única
és meu AMOR!!
-- Ludiro