sábado, agosto 19, 2006

Indice da Luz Poética:

Poesias:
Só você (Co-autoria: Benvinda Palma e Ludiro)

quarta-feira, agosto 16, 2006

Antologia Poemas Dispersos - Volume 2

Capa

Poemas Diversos

Organizado por Elenilson Nascimento.
Prefácio por Antonio Naud Júnior.

Texto de Contra-capa por Ludiro:

Entre muros e paredes, sombras e grades, escondem-se as prostitutas palavras, como fantasmas, lendas poéticas, meras almas penadas, entregues por migalhas aos olhos adúlteros e leigos do leitor, à busca perdida, num grotesco mundo onde as imagens se corrompem aos governos abalados e medíocres, e em estabelecimentos de ensino sem incentivo. Por saberem que já tiveram vidas alegres, ocupadas com tantos objetivos certos, sofrem e lutam atrás do que lhes pertencera: os séculos, suas vidas milenares, decididas nas histórias como vencedoras e agora como “vencidas”. E estas malucas palavras, saem em busca de amantes fiéis e indispensáveis que as tratem decente e docemente como eram por seus súditos em realezas, altivadas como rainhas literárias.

O poder destas não findou, mas, preparadas e mais fortes em magias poderosas, esperam o momento certo de entrar em ação e sair do triste vale sombrio de concretos e grades, onde os animais têm formas humanas que buscam a destruição do reino literário: alienados vampiros que sugam a seiva culta e rica de energias filosóficas e culturais, deixando o mundo "caótico” e desprovido da ciência.

Seus momentos estão marcados para serem disseminados nos quatro cantos do planeta, devolvendo o devido lugar das merecidas princesas que aguardam suas coroações como rainhas da imaginação.

Reunidas em “Poemas Dispersos”, fazem suas últimas estratégias de ataque aos corações esquecidos e adormecidos, com unhas e dentes, para a conquista de suas regiões, entrando em marcha contra o seu esquecimento, apodrecimento, ante a mais poderosa batalha poética, ante o discernimento intra-ocular das cabeças crentes na sabedoria, conquistando, ocupando e mantendo o território vago e oculto de massas pensantes, destruindo a ignorância e acendendo um sol poderoso -- a luz poética -- uma arma infalível na ação, a arma intelectual que transporta o cavaleiro leitor aos horizontes, nos quatro cantos do mundo, na dimensão do universo infinito, no qual o raciocínio imaginário pode cavalgar.

Após esta conquista merecida há décadas, o mundo da literatura voltará a ser cultivado, produtivo e rico em imaginações encantadas, com uma colheita de novos frutos alados por desbravados leitores, galopados por seus belos cavalos de porte chamados livro. Os garimpos darão jóias preciosas com um nome em comum chamado poesia!

Por ^^Ludiro^^

domingo, agosto 06, 2006

Alma Selvagem

Alma Selvagem

Trancado,
Dentro deste corpo,
Fico louco,
Tento inutilmente
Estourar,
Rasgar
As vestes
Que me recobrem.
Acobertando-me,
Escondendo-me,
Numa voraz e
Ousada loucura
Da alma selvagem.
Querendo pular pela boca,
Saltar da garganta
Em gritos,
Escapando
Desta falsa visão
De tudo certo,
Onde ao menos,
O grito abafado
Sai pelas narinas
Em protesto
Por um Brasil melhor!
Ludiro
04/05/2006