Poder das palavras
Palavras
São armas
Poderosas!
Quando usadas
Corretamente,
Encantam e
Brilham
Mas, quando usadas
Por pessoa ignóbil
No ideal de prejudicar,
transformam-se
em navalhas
Que cortam a carne profundamente!
Em espadas
Que perfuram!
E, assim, matam a alma
Lentamente,
Até o seu último
Gozo de vida.
Perecendo a alma vazia!
A mesma palavra, porém,
Possui o milagre
De restaurar
Os ferimentos
E, milagrosamente,
Ressuscitar
A alma daquele
Corpo vagante
Que perecia em si!
Ludiro
11/04/2006
2 comentários:
Lindo! Sem mais comentários... lindo!
matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extraí a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique em romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade da fala.
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