terça-feira, fevereiro 13, 2007

Vermelho da vida

Imagem: blog Escrevendo no Tempo

Vermelho da vida


O vermelho se desfaz
escondendo em um pano
que, firme, mente outra cor
dissolvendo-se dentre o branco,
a sorte de poder fingir ser
a mesma gama de dor
deste vermelho de pranto
parte de mim, se vai
parte de você se esvai
em sangues secos
na mistura quente,
outra pessoa sente a nossa força
mas, não vive a mesma raça
na velocidade que
lentamente o rosa contornou!
Em curvas loucas de aromas
Brotos de esperanças
Pétalas incolores,
ficou.
Rosa formou
o jardim das delícias provocadas
retraídas e apavoradas
por cores de malícias
vermelho de sangue, guerra
armadas como armadilhas
de frutos brotam sem razão
pensando ainda, botão
mas também de amor!
Segmento por sementes, se afloram
Puramente, no chão
Flor--
A brancura da paz, purificação...
Benção de cruz e luta
Deitados no solo,
Da nossa solidão
pura luz--
que em outras cores
decorou um mundo todo
conduz!
Estendeu-se o rosa
Mais uma vez
Contamos com o outro
Momento lúcido, separados
Somos
na mistura doida,
outra flora devassada
de outra vida
passada
rosa perfumada,
queremos a hora do cheiro
de todas as partes
do sistema
calma...
rosa da paz e do amor!
Que tem o breve recado
Obrigatório
De trocar estes lugares
Com as palavras certas
Pétalas com a nossa alma
E nosso sangue
Nas--
Pétalas com nosso sangue
e nossa alma!
-- Ludiro & Angela Regina

4 comentários:

Anônimo disse...

MUITO BOM OU MELHOR MAIS UM. UM ABRAÇO ALEXANDRE.

Anônimo disse...

Querido poeta, é sempre bom ler teuz textos... Este está divino...Parabéns! Cheirinhos de cravo e canela...

Anônimo disse...

Mais uma vez uma Bela Escrita! Bem estruturada em todos os aspectos. Parabéns aos dois! Bjs de sol e jasmins dos meus sonhos.

Anônimo disse...

“... a mão
solitária
uma tarefa poderá concluir
mas
juntando-se a outra
que sabiamente
escolheu-se
como por encanto
um novo mundo poético
irá surgir...”
OBRIGADA, LUDIRO! (AR)