quarta-feira, janeiro 17, 2007

Calafrios

Calafrios

A alma sustenta
o que o corpo não agüenta
Corre nas veias
O calafrio
O sangue contaminado que jorra
das injúrias em tormentas
Arrastando o corpo pelas ruas
Vendo a lama
A podridão
A sujeira
Escancaradas e nuas.
Para que as vestes?
Quando os olhos perceptivos
contemplam a falsa verdade
Retiro minhas vestes
Pêlos e peles
Para mostrar
Que a realidade é igual à de todos
Um monte de carne fétida!
Ludiro / Benvinda Palma
17/01/2007

7 comentários:

Anônimo disse...

OLÁ, ADOREI SEU POEMA ! CONCORDO CONTIGO ! SEUS VERSOS DEMONSTRAM UMA GRANDE SENSIBILIDADE !
UM GRANDE ABRAÇO

Anônimo disse...

Que bom que foi visitar meu recanto, pude conhecer-te e ler teus belos escritos, obrigada!
linda esta poesia!
bjinhos

Anônimo disse...

"Retiro minhas vestes
Pêlos e peles
Para mostrar
Que a relidade é igual à de todos"

Magnifico...Parabéns!
Quem escreve assim tem uma alma maravilhosa...

Beijinho
Tália

Anônimo disse...

parabéns pela tua escrita, é magnifica

Anônimo disse...

Uma excelência pouco vista. Parabéns.
Edi.

Anônimo disse...

Calafrios senti eu ao ler-te.
Parabéns.
Beijo

Benvinda Palma disse...

Ludiro, poeta da alma!

Fiquei muito feliz de ser tua parceira.... poética! É sempre uma honra compor versos ...sonhar...delirar...expor a alma com você ! Obrigada pela oportunidade e por aceitar uma humilde poeta...diria... aprendiz... para contigo versejar!



LOV U always!
beijos

bemtevi