Pele fria
Sol do meio dia
Esquente minha pele fria
Que nesta agonia
Me põe a sufocar
Fico na esperança
Um grito preso na garganta
Quero muito soltar
Momento carente
Pra mim o mundo falta gente
Pra quem que vou falar
O amor anestesia
Essa minha pela fria
Muita gente com barriga vazia
Quem pode se esconde em Brasília
Atrás de uma fantasia
E eu!
Com a pele fria
Não posso me esquentar
O que posso fazer?
Um diminuto protesto
E por ai espalhar!
Ludiro
08/03/2006
Um comentário:
Belo poema, belo protesto! Profundo e encantador! Ou melhor, canta a dor!
Carinhosamente
benvinda Palma
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