Na teia
Pobre mosca
Que em seu belo vôo
Suave e contente
Deparou-se com a rede
O espaço da pequena aranha
Que tomada e envolvida
Com o profundo e soberano olhar
Da pequena aracnídea
Que a hipnotizou
Em um lindo envolvente abraço
Nos perfeitos laços
A nobre tomou em seus braços
Conquistada em amores letais
Não quis sair mais
Com um doce e saboroso beijo
Da aranha
A pobre e coitada mosca tomou
Seduzida, abduzida e sugada.
Nem sentiu dor
Ficaram apenas os restos mortais
Aquela que morreu por amor
Ludiro
20/03/2006
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