Lavar roupas
Lavar a boca
Lavar o corpo
Lavar a roupa
Lava a alma!
Com muita calma!
Resplandece em luz!
Lavar a roupa
Que não é pouca
Deixa-me com a mente
Por demais louca
Com poesias doidas
Prontas para saírem
Prontas e livres
Para se despirem
E lavar suas roupas
Em melodias ternas
Não sendo guardadas
Depois de lavadas
Passadas e dobradas
Dentro de um velho roupeiro
Com cheiro de mofo
Amareladas pelo tempo
Por não usá-las
Esquecidas ao léu
Este louco menestrel
Vai destacá-las em um quadro
Por baixo de um vidro
Vai deixá-las reunidas
Espalhadas
Todas as suas loucas
Dentro de um belo livro
Ludiro
20/03/2006
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