segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Alucinação

Alucinação

O timbre apertado
suspiro sufocado
Som destorcido
ao vento esquecido
A memória é branca
e a saudade é franca
Digo sim, sim...
pra dentro de mim
Para senti-la
e poder defini-la
Aconchegada
de carinhos mimada
Ao peito cálido
e o sorriso pálido?
Ou estática...
de maneira enfática?
Um peito sem pulso
sentimento avulso
Quero sem perfeição
digo de ante mão
Com ou sem arranhões
gritos em plenos pulmões
Vidas ou vulcões?
Fetos ou embriões?
Não, não sei!
apenas pensei
Será tua vida?
Ou a minha sofrida?
Ou apenas lembranças pequenas
Uma megera em fantasia
ou singela em melancolia
Pronta a enlouquecer-me!
Ávida a querer-me!
Sou trastefica ou se afaste
Mas trate-me
ou mate-me
Sem calcanhar
de Aquiles a espetar
Porém com a pompa
e nunca interrompa
a suavidade de suas pegadas
em minhas memórias já desgastadas
-- By Ludiro & Maha

Um comentário:

Vera Carvalho disse...

Parabéns!Estou deliciada com a sua poesia intensa, bem trabalhada, bem contextualizada!Vale sempre a pena visitar novos caminhos:)!