Em companhia
.
No ponto...em ponto,
No ponto...em ponto,
sem atraso,
nem muita antecipação!
Com passos apertados,
chegando,
chegando,
Outros, já sentados,
Muitos em pé,
Outros nem aí...
Lá vem,
Alguém estende o polegar,
Na ansiedade de embarcar
No antigo ônibus circular.
Uma Senhora com a criança no colo,
pra lá e pra cá,
num balançar suave e sereno--
num balançar suave e sereno--
pobre pequeno--
não pára de chorar!
Ao lado, um cachorro esgueiro, deitado com suas orelhas caídas,
Coça aqui, coça ali...
parecendo tocar um violão mudo!
Pára o antigo volvo apressado,
já com suas portas escancaradas,
e parte logo, com o último passageiro ainda na porta.
Sobrou apenas o cachorro violeiro e...
eu.
.
.
.
pensando na situação!
Ludiro
24/07/2006
8 comentários:
Ludiro...grande mestre!
teu poema tem fotografia...tem ritmo...tem música...tem beleza!
Parabéns!
suasempreamiga
bemtevi
Lindo poema, lirico, bem estelar.
Mensagem para sempre não só para 2007 no meu blog.
Fico a espera que quando puderes que passes.
Um ternurento abraço a ti e a 2007
Parabéns pelo teu espaço,é muito acolhedor!Eu amo poesias!!
...e que o vento possa levar-lhe uma voz que lhe diz que há um Amigo ou Amiga em algum lugar do Mundo
desejando que você esteja bem!!!
Para ti amigo que conheço e para ti amigo que não sei quem és,um Feliz e Mágico 2007 !!!
belo poema.
Seu texto é visual...
Um poema que desenha, que traz aos olhos, através das palavras, a percepção da realidade do que era a espera pelo ônibus!!!
Deste, gostei imenso!! Está extraordinariamente bem escrito, descrito, com movimento... belo texto, sinceramente!
Valdevinoxis
gostei do seu poema, abraços.
Se um poeta fosse me descreve no ponto de ônibus seria assim: E a garota com a mala gigante corre de uma maneira BEM estranha.
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