terça-feira, outubro 24, 2006

A Encruzilhada

A encruzilhada
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Acredito em macumba!
É verdade e digo!
Certa vez, passando por uma encruzilhada,
Nem imaginem o que me aconteceu :
Estavam lá
Um delicioso pote de amendoim japonês,
E uma bela garrafa de whisque escocês...
Não pude evitar --
Peguei a oferenda sagrada,
Não sei a quem era destinada,
Também nem pedi permissão.
Ali começava a confusão.
Abri aquela garrafa
Que ao prazer me convidava,
o amendoim como tira-gosto ,
Bebia à cowboy mesmo,com voracidade,
Não ia querer gelo no despacho!
No começo tudo bem, só felicidade,
Mas depois da décima nona golada ,
A boca cheia de amendoim, travada...
Isso é obra de espírito macho!
coisa estranha acontecia... algo inexplicável--
simplesmente não conseguia falar nada certo,
Não distinguia nada por perto,
o mundo balançava, minha cabeça girava,
as coisas em minha visão se multiplicavam!
Assustado, larguei rapidamente ,
a garrafa e o pote no chão,
Obviamente, já vazios!
Fui embora tranqüilo, frio!
O pior foi no outro dia...
O danado do espírito engarrafado
Foi embora , pelos ralos, coitado,
Mas não me deixou em paz:
Com uma enxaqueca violenta,
acompanhada de uma sede voraz!
Ludiro
30/04/2006

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